(tradução livre de texto de Marie-Andrée Bertin, fundadora da OMAEP)
REFLEXÕES SOBRE CONCEPÇÃO
O tema que nós vamos abordar não tem confirmação científica, e vocês logo entenderão porque. Por outro lado, os fatos que temos observado, assim como nosso conhecimento sobre campos energéticos e registro celular podem servir como embasamento.
Quando um casal se une, produz, através das sensações e emoções vivenciadas, um intenso campo de força que produz vibração em todas as suas células, inclusive os gametas que se unirão para formação do ovo que dá origem a vida.
Analisemos dois casos extremos:
– Um casal que, num sábado à noite, abusa de bebida alcoólica, discute ou briga, e depois repentinamente faz as pazes na cama. Se nessa noite um novo ser é concebido, esse casal corre um alto risco de produzir um indivíduo predisposto à sensualidade e à violência, uma vez que foi permeado por essa energia a partir da concepção.
– Para um casal que se une num ato de profundo amor, consciente da importância do momento que está vivendo, após ter elevado a consciência lendo um texto inspirador, apreciando belas obras de arte ou ouvindo boa música, grandes são as chances de trazer ao mundo um ser iluminado.
A sabedoria popular repete há séculos: crianças amadas, belas crianças.
Quando um jardineiro percebe que é chegada a estação fértil, seleciona as sementes e prepara a terra. Quando deseja ter um filho, o indivíduo consciente atenta para a qualidade de suas “sementes” e prepara um “solo” saudável e forte para se preparar pra produzir vida saudável e emocionalmente estruturada.
Segundo a homeopatia, também é possível a realização de tratamentos para “drenar a terra” e evitar a transmissão de potenciais doenças hereditárias.
No momento da concepção, o homem e a mulher possuem papel de igual importância: suprir cada qual metade do material genético desse novo ser. No entanto, durante os nove meses de gestação, a influência materna predomina. A palavra mãe tem a mesma origem etimológica de mater (matéria), e a razão disso é simples: desde a antiguidade é sabido que a mãe tem poder direto sobre a matéria viva que constitui seu bebê. Esse poder é tão grande que pode reduzir os aspectos negativos e ampliar os positivos contidos na estrutura genética do bebê concebido.
CONCLUSÃO
A responsabilidade por esse imenso trabalho que a natureza coloca nas mãos das mães deve ser compartilhada por todos. Até certo ponto somos todos responsáveis pelas crianças, que representam o futuro. É preciso que cada um faça sua parte ajudando a despertar a consciência coletiva e lutando pela atuação da sociedade, como um todo, e do Estado em prol de um futuro melhor.
Os resultados e a economia seriam surpreendentes se, em vez de continuarmos a construir mais e mais hospitais e presídios, para atender uma demanda cada vez maior de indivíduos com problemas, governos mundo afora começarem a dar mais atenção às origens dos problemas de saúde e segurança pública, cuidando, instruindo e oferecendo suporte de qualidade a suas gestantes, de forma que elas tenham as melhores condições para desempenhar papel de tamanha importância para a humanidade.
A educação pré-natal natural é a forma de prevenção mais eficiente, uma vez que favorece a gênese do indivíduo do ponto, de vista físico e psicológico.
Hoje, num momento em que é grande a atenção aos direitos humanos – de homens, mulheres e crianças – não deveria ser reconhecido, como fundamental, o direito do ser humano de ser concebido e gestado – e também nascido e educado – sob as melhores condições? Assim ele teria desde o princípio uma melhor estrutura e condições para se desenvolver e viver uma vida de qualidade.
Assim, acreditamos que esses indivíduos mais fortes, equilibrados e auto-confiantes, mais abertos para a vida, serão capazes de criar, em larga escala, um ambiente mais amistoso onde todos poderão encontrar seu espaço e ser felizes.
Um sonho que pode rapidamente se tornar realidade se todos os casais, educadores e profissionais de saúde devotarem seus esforços para tanto.
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